Foto: Reprodução
Um episódio alarmante ocorrido em uma escola estadual de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, reacendeu o debate sobre segurança nas instituições de ensino.
Na última quinta-feira (26), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada para retirar de sala de aula um adolescente que havia sido suspenso por má conduta, mas decidiu ignorar a punição e invadir a escola.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), o jovem havia sido suspenso por envolvimento em uma briga na porta da escola. Mesmo notificado, ele compareceu à unidade sem a presença dos responsáveis, desrespeitou a equipe pedagógica e se recusou a deixar a sala de aula.
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Diante da resistência e comportamento agressivo, a direção acionou a PM. Em vídeo gravado por um colega de turma e divulgado nas redes sociais, é possível ver o momento em que os policiais militares entram na sala e retiram o adolescente.
Porém, o que chamou ainda mais atenção foi a reação de outra aluna, supostamente namorada do jovem, que ameaçou de morte uma professora, dizendo em alto e bom som: “Eu te matar”. A frase chocou os demais estudantes e viralizou, provocando revolta entre pais e educadores.
O comportamento da garota é tratado como uma grave ameaça à integridade da docente e ao ambiente escolar. A SEE/MG informou que um boletim de ocorrência foi registrado e que o Conselho Tutelar foi acionado para lidar com os dois estudantes.
A família da aluna também será convocada. Em nota, a pasta afirmou que o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) da Superintendência Regional de Ensino Metropolitana C dará suporte à escola e reforçará as ações psicossociais com os alunos e professores da unidade.
A comunidade escolar cobra uma resposta rápida e firme das autoridades para garantir a segurança dos educadores e demais alunos. “Não dá mais para normalizar esse tipo de comportamento dentro da escola. Professores estão com medo de dar aula”, relatou um funcionário da escola, que preferiu não se identificar.
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O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pode resultar em medidas socioeducativas para os envolvidos. A professora ameaçada está sob acompanhamento psicológico e deve prestar depoimento nos próximos dias.
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