domingo, 15 de julho de 2018

Mostro? - Pastora acusada pela morte dos filhos é transferida para o ES

Fonte: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/pastora-acusada-pela-morte-dos-filhos-em-linhares-e-transferida-de-presidio-em-mg-para-o-es.ghtml

Pastora acusada pela morte dos filhos é transferida de presídio em MG para o ES

Juliana Sales Alves está no Centro Prisional Feminino de Cariacica, na Grande Vitória. Joaquim e Kauã, de 3 e 6 anos, morreram em Linhares, no Espírito Santo, no dia 21 de abril.

Por Manoela Albuquerque, G1 ES
 
Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)
Pastora Juliana Sales Alves presa em Minas Gerais por omissão no caso da morte de filhos em incêndio no Espírito Santo (Foto: Umberto Lemos / InterTV)
A pastora Juliana Sales Alves, mãe de Joaquim e Kauã, de 3 e 6 anos, mortos em um incêndio em Linhares, foi transferida de Minas Gerais para o Espírito Santo neste sábado (14). Ela e o marido, o pastor Georgeval Alves, são acusados pelo homicídio das crianças.
Juliana estava presa em Teófilo Otoni desde o dia 20 de junho e foi levada para o Centro Prisional Feminino de Cariacica, na Grande Vitória.
Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Irmãos morreram carbonizados em incêndio em Linhares, ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O filho mais novo do casal foi entregue pelo Conselho Tutelar ao avô materno em Linhares, que é quem tem a tutela da criança agora.

Ordem de prisão

A ordem de prender a pastora partiu do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares. De acordo com a decisão, Juliana sabia dos desvios de caráter do marido, e mesmo assim apoiava os planos dele de se promover na igreja.
Pastora Juliana Sales, o pastor George Alves, e o filho do casal, de um ano (Foto: Rafael Zambe/ Arquivo TV Gazeta)Pastora Juliana Sales, o pastor George Alves, e o filho do casal, de um ano (Foto: Rafael Zambe/ Arquivo TV Gazeta)
Pastora Juliana Sales, o pastor George Alves, e o filho do casal, de um ano (Foto: Rafael Zambe/ Arquivo TV Gazeta)
Para o Ministério Público, assassinar os próprios filhos estava nos planos do casal. Seria uma tragédia a ser usada pelo pastor para se promover na igreja.
“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.
Juliana também estava ciente sobre as diferenças de tratamento que George dava para os filhos e o enteado. A decisão diz que George deixava faltar alimento, medicamento e atendimento médico para as crianças.

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