quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

TIME DE PESO Delegado volta ao GCCO e retomará IP dos grampos em MT

Polícia Civil também estruturou as Delegacias Fazendárias e de Meio Ambiente
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Com o objetivo fortalecer as investigações contra as organizações criminosas, crimes contra administração pública, tributários, meio ambiente, corrupção, roubos e furtos a bancos, defensivos, tráfico de drogas e outras áreas de atuação, a Diretoria de Atividades Especiais (DAE) da Polícia Judiciária Civil efetuou mudanças na titularidade de três importantes delegacias.
As modificações foram realizadas pelo diretor de Atividades Especiais, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, em adequação ao planejamento estratégico das ações da Diretoria Geral e alinhando às diretrizes da Secretaria de Estado de Segurança Pública. O objetivo é reforçar áreas prioritárias de repressão qualificada a crimes. “As remoções ainda estão ocorrendo com o intuito de fortalecer operacionalmente as unidades, para que possam conduzir investigações sedimentas em inteligência, dando maior robustez aos trabalhos das unidades, dentro de suas atribuições”, declarou o diretor de Atividades Especiais, Fernando Vasco.
As portarias para que os novos delegados titulares e delegados adjuntos assumam os postos vêm sendo entregues desde a semana passada. Ainda nas sete delegacias do quadro da Diretoria de Atividades Especiais também houve remoção interna de investigadores e escrivães.
O diretor de Atividades Especiais, Fernando Vasco, foi delegado geral da PJC no período de 2017 a 2018, cargo que passou a ser ocupado pelo delegado Mário Demerval de Resende, atual delegado geral. Antes de vir para Diretoria, ele atuou como delegado no interior de Mato Grosso, tendo sido regional de Primavera do Leste e delegado em Campo Verde por mais de 11 anos, além passado por outras delegacias do polo regional.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) volta a ser comandada pelo delegado Flávio Henrique Stringueta, que vai chefiar a unidade investigativa operacional ao lado dos delegados Juliana Chiquito Palhares e o delegado Frederico Ferdinando Murta, que deixou a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). Stringuetta deve retomar as investigações das interceptações telefônicas clandestinas em Mato Grosso, denominadas de "Grampolândia Pantaneira".
O combate a atuação das facções criminosas, roubos/furtos de instituições financeiras, defensivos agrícolas, entre outras investigações complexas, será ampliado, melhorando a efetividade das ações (apreensões e prisões) e responsabilização criminal dos autores. A identificação dos receptadores de defensivos agrícolas, que alimentam essa cadeia criminal, também terá prioridade nas investigações.   
O delegado Diogo Santana de Souza deixou o comando da GCCO para trabalhar na Secretaria Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
FAZENDÁRIA
Na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) assumiu o delegado Anderson Clayton da Cruz e Veiga (ex-diretor metropolitano) que irá dirigir a Especializada junto com mais seis delegados.
Um deles é o delegado Luiz Henrique Damasceno, que deixou a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), e o outro, o delegado Marcelo Martins Torhacs. O oitavo delegado deve compor a equipe posteriormente.
Um dos principais trabalhos desenvolvidos pela Defaz são as investigações que têm propiciado ao Estado a recuperação de ativos financeiros, decorrentes de desvios de dinheiro público, além das investigações de crimes contra a administração pública,  ordem tributária e os delitos correlatos, como fraudes e corrupção envolvendo agentes públicos.
MEIO AMBIENTE
Para substituir o delegado Gianmarco Paccola Capoani, atual diretor geral adjunto, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) ganhou reforço da delegada Alana Derlene Souza Cardoso. Na chefia da Especializada continua a delegada Alessandra Saturnino e também a delegada Liliane de Souza Murata.
A Delegacia do Meio Ambiente desenvolve atividades repressivas contra os crimes do meio ambiente natural e urbano (fauna e flora), nas questões ligadas ao  desmatamento florestal, loteamentos clandestinos, maus tratos de animais, poluição (solo, água, ar e sonora), guarda ou armazenamento de produtos perigosos (óleos), entre outros.
A Dema também deve intensificar as investigações dos crimes contra a administração pública e tributária, no âmbito ambiental. São duas áreas que terão atenção especial em virtude do prejuízo causado na arrecadação do Estado, em sonegação fiscal de produtos agro-florestais diversos.
POLINTER, GOE, DRE e DEFRON
A ex-diretora Geral Adjunta, Silvia Maria Pauluzi, chefiará a Gerência Estadual de Polinter e o ex-diretor de interior, Wladimir Fransosi, foi lotado na Gerência Estadual de Operações Especiais (Goe) para ser adjunto da unidade, onde permanece o delegado Ramiro Mathias Ribeiro Queiroz.
A Polinter é a unidade da Polícia Judiciária Civil responsável pelo cadastramento e cumprimento dos mandados de prisão expedidos pela Justiça de Mato Grosso e também os enviados por outros Estados para inserção no sistema. A unidade também realiza constantes ações de capturas dos foragidos. No entanto, as prisões decorrentes de cumprimentos de mandados podem (e são) realizadas por policiais de qualquer força de segurança pública de Mato Grosso.
A Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE) continua sendo chefiada pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira e outros dois delegados adjuntos. A DRE atua em duas principais frentes investigativas: o combate ao tráfico doméstico e o fornecimento de drogas, na repressão ao comércio de drogas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande e os carregamentos de drogas vindos das fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Esse trabalho resultou, em 2018, na apreensão de 5 toneladas de drogas e 173 prisões de traficantes. 
Na Delegacia Especial de Fronteira (Defron), mantém-se a delegada Cinthia Gomes da Rocha Cupido. A Defron atua em parceria com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e também outras unidades policiais e agências de inteligência, nos crimes fronteiriços, especialmente, contra as organizações que atuam no tráfico de entorpecentes, armas e munições.

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