Gazeta Digital
O cancelamento do Festival Cuiabá 300 anos, que seria realizado na Arena Pantanal, mas há duas semanas do evento o empréstimo do estádio retirado, levou a rumores sobre desentendimentos entre o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM). No entanto, o prefeito alega que não existe desentendimento e que se recusa a acreditar que seja perseguição política.
“De minha parte não há, sinceramente não há. Tanto é que eu estive com ele, com o deputado Allan Kardec, secretário de Cultura e Esporte, que é meu amigo, conversamos a todo momento. Eu nunca imaginei. A Arena é multiuso. A Arena está aí, um elefante branco”, explica Pinheiro.
Sobre as trocas de acusações, que começaram por causa da questão da crise na Santa Casa e chegaram ao ápice com a proibição do uso da Arena Pantanal, o prefeito afirma que não quer acreditar em perseguição política.
“Eu prefiro acreditar que não. Até porque a perseguição seria contra Cuiabá. Eu não posso aceitar e muito menos admitir isso. Acho que foi uma decisão impensada, houve aí uma postura muito infeliz da Federação Mato-grossense de Futebol e, consequentemente, uma postura muito infeliz, pior ainda do governo do Estado”, justifica Emanuel.
Sem o Festival Cuiabá 300 anos, o prefeito afirma que ainda não sabe se a Capital terá alguma atividade festiva para o aniversário. “Vou lançar no começo da semana a programação e vou ver se é possível fazer alguma coisa em termos de show popular, mas, se for, vai ser uma coisa menor, não tem tempo para planejar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário